sexta-feira, 13 de maio de 2011

A religião como refúgio

Foto: Por Marcio- Teatro "Milagre em Juazeiro" no BNB Juazeiro do Norte-CE 

   Desde nossa infância somos influenciados a buscarmos algo que vá de encontro com a divindade, ou a não buscarmos, isso depende do meio familiar no qual fazemos parte, mas crê em um ser supostamente abstrato, é uma predisposição pessoal, enveredar-se por um caminho de fé estar ligado mais a consciência emotiva, e a escolha da religião a ser seguida pode ser a retomada da visão, em contra partida, ateístas acreditam que isso é mais uma perda de visão, onde o individuo passa a não enxergar todos os acontecimentos do mundo.

  Foto: por Márcio, ex-votos de devotos de são Francisco de Assis- Juazeiro do Norte
As religiões não trazem respostas concretas para o assunto que ela aborda, uma vez que a subjetividade é uma característica da fé. Cada pessoa tem o direito de escolher uma crença, segui-la com força, fazendo com que ela se torne real. Portanto, por mais que algo seja abstrato, se torna concreto para aquele que crê.
        Diante de uma vida cheia de duvidas, muitas pessoas buscam respostas na religião, pois não conseguem formular suas próprias respostas, e refugiar-se numa crença lhes permite ter acesso a essas interrogações. Além de respostas, as pessoas vivem em uma crise existencial muito profunda, todo esse panorama, dá espaço ao mal do século, que é a depressão.

Foto: Igreja dos Franciscanos- Juazeiro do Norte-CE, por: Márcio

              O refúgio da sociedade na religião nos traz discussões de convivência e tolerância no meio em que vivemos.  Dessa forma  a humanidade torna- se pluralista religiosamente falando, trazendo um sentimento religioso na experiência pessoal indivisível e intransferível. Tentando sempre alcançar o respeito, o bem estar físico e moral dentro do convívio social, sem se importar com qual seja a religião, qual o meio de chegar a Deus, mais sim a conquista da paz interior.  
             A religião por muito temo foi tida como a principal atividade do homem, porém com surgimento de novas correntes de pensamento como, a Marxista. O individuo passa a valorizar, e a buscar cada vez mais, a recuperar sua autoconsciência. Dessa forma a religião passa a ser apenas uma simples ferramenta, onde o homem “não alienado” se utiliza apenas de nos momentos de agonia e desalento. Um exemplo a grosso modo é a forma que as pessoas ateístas usa quando acontece algo de errado, elas logo dizem: - ai, meu Deus! Aí retomo minha critica: - ué não eram ateus?   




Dica de livro:                                                    
Por Márcio Feitosa
Não tenho fé suficiente para ser ateu”        
Norman Geisler e Frank Turek

Nesse livro o PhD em teologia Norman Geisler, faz algumas abordagens sobre o pensamento teológicos de algumas religiões, que foram surgindo nessas ultimas décadas decorrentes de uma filosofia medieval, que buscava, que o homem pensasse somente com a razão. Ele ainda traz relatos de sua vivência como professor de universidades, onde na mesma, lecionava disciplinas como filosofia e teologia. Com criticas veementes e fortes, Norman e Frank trazem todo um arcabouço para quem deseja iniciar com a pesquisa nessa área de estudo que praticamente perece infindável.

"A ciência sem religião é aleijada, a religião sem ciência é cega" (Einstein).
 

Por: Lívia, Márcio, Romão, Júlia, Clara, Hewerton, Henrique e Rodrigo 

3 comentários:

  1. Quando a fe aparece a ciencia se cala,acho que esse tabu de que religiao nao se discute deve ser quebrado.Mas se eu puder falar do meu Senhor,eu sei em quem tenho crido e também sei que Ele é poderoso pra fazer muito mais do que tudo que pedimos ou pensamos.

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