Familia, a principal instituição social

“A familia é a celula

de toda sociedade

por isso se aconselha

que haja pois igualdade

porque assim procedendo

de Deus se faz à vontade”

Zé Buik Novo, escritor Juazeirense.

   A nova estrutura familiar do século XXI

  Segundo dicionário aurélio, família é uma forma de organização ou disposição de um numero de componentes que se interrelacionam de maneira especifica e recorrente.

Antigamente ela era definida pelo casamento, sendo este o motivo que levaria a constituição da família, com as transformações ocorridas no dia-a-dia, a globalização, as transformações na sociedade, a família passou a ter nova roupagem, valores e condutas; não se tem mais a figura da família tradicional, surgem as famílias com pais divorciados, surge a união entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, agora essa família contemporânea possui características diferentes das anteriores, não existe mais um modelo único de família, podendo ser monoparental, substituta, tradicional ou um grupo de pessoas que escolhem por razoes afetivas conviver com outras pessoas em determinado local.

 Ser família hoje, é ter laços afetivos, em que o principal componente  é o respeito e o cuidado uns com os outros.

Foto por: Marcio - Ruas de Juazeiro do Norte -CE

  A educação, por assim dizer, não se deriva tão somente de instituições de ensino como escolas, universidades, creches etc, nossas primeiras concepções, equivocadas ou não, sobre educação nascem do seio familiar. Isso por uma questão lógica: como a maioria dos animais, os seres humanos se organizam em grupos, logo, os contatos iniciais de descoberta do mundo e de si próprio são associados com este grupo.

As influências se dão coletivamente, muito embora a priori se pense apenas em si mesmo e nos demais do grupo familiar, afinal quem já educou um filho ou foi o filho educado para, por exemplo, se tornar político em beneficio do povo, da massa...?

Pensando assim é correto dizer que todos (exceto aqueles que nascem sem família) saímos para o mundo com ideais e perspectivas idênticos? Sim, se fôssemos todos robôs e captássemos as informações com nossos leitores de barra, decodificando e repassando apenas. No entanto, como receptores ativos que somos transformamos ideais prontos e rabiscos de tudo que nos é imposto segundo nossa visão própria, que se não é única, do ponto de vista de originalidade, pelo menos é relativa.

Foto por: Marcio- Ruas de Juazeiro do Norte- CE

Drogas na família

TUDO PODE ACONTECER

Hoje em dia as drogas estão presentes na sociedade de uma forma muito intensa e é comum a gente imaginar que isso nunca vai afetar a nossa família mais isso não é bem assim.

É claro que ninguém espera, e muito menos deseja que um membro da família, ou um amigo, venha a se envolver com drogas.

Mas, infelizmente, isto pode acontecer. Principalmente com as proporções epidêmicas que o uso e o abuso das drogas vêm atingindo no mundo inteiro, inclusive aqui, perto de nós.

O problema, muitas vezes, começa na própria família, com drogas lícitas como o álcool, o cigarro, os medicamentos e outros produtos, que aparecem entre as principais causas de morte evitáveis.

O combate pode ser feito por várias ações: a repressão ao tráfico, a redução da produção e, principalmente, pela prevenção, reduzindo o consumo e evitando que as pessoas comecem a consumir. É a ação mais eficaz, sem dúvida, e pode ser praticada por todos nós.

EDUCANDO COM VALORES

A educação dos jovens é uma das tarefas mais importantes que podemos realizar, mas é também aquela para a qual menos nos preparamos.

Hoje em dia, a extensão do uso do álcool e de outras drogas aos jovens, famílias e comunidades têm uma força que era desconhecida até 30 ou 40 anos. Sinceramente, somos muitos os que necessitamos de ajuda para enfrentarmos esta temível ameaça à saúde e ao bem estar de nossos jovens. Por sorte, também temos mais informações sobre o que funciona para prevenir que estes usem drogas.

ENSINANDO PRINCÍPIOS UNIVERSAIS

Cada família tem suas expectativas de conduta que vêm determinadas pelos princípios. Com muita freqüência são estes princípios que ajudam nossos jovens a decidir que não tomarão álcool nem outras drogas.

Os princípios sociais, familiares e religiosos são os que dão aos jovens os motivos para dizer “não” e os que os ajudam a manter sua decisão.

Provavelmente, você já sabia disto e, certamente, já o havia posto em prática em sua casa. Mas não serão demais examinar nossas ações como pais/educadores. Algumas maneiras que ajudam a clarear os princípios familiares:

• Comunicar os princípios abertamente. Falar sobre a razão da importância de princípios como a honestidade, a fidelidade, a integridade, a confiança em si mesmo e a responsabilidade, assim como da utilidade que eles tem para ajudar os jovens inexperientes a tomar decisões corretas.
• Ensinar a eles que cada decisão se baseia em uma decisão anterior, tomada quando se está formando o caráter, pelo que uma boa decisão faz com que seja mais fácil tomar a seguinte. Somos o resultado das escolhas que fizemos em nosso passado.
• Reconhecer como afeta suas ações o desenvolvimento dos princípios deles. Os jovens copiam a conduta dos mais velhos. Se os pais/educadores fumam os mais jovens tem mais possibilidades de converter-se em fumantes. Trate de avaliar como você usa o fumo, o álcool, os remédios receitados e inclusive os que se compram sem receita. Considere que com suas atitudes e atos pode estar contribuindo à formação da decisão deles de tomar, ou não, álcool e outras drogas.

Isto não significa que, se você costuma beber um pouco de vinho nas refeições, ou a tomar ocasionalmente uma cerveja, precisa deixar de fazê-lo. Os jovens podem entender e aceitar que haja diferenças entre o que podem fazer os adultos, legal e responsavelmente, e o que se torna apropriado e legal para eles.

Texto de Apoio: A Família e as Drogas, Nilo Momm, membro da comissão nacional da pastoral da sobriedade, CNBB.

O controle de natalidade

Nos paisessubdesenvolvidos(SUL), é adotado a pratica do controle de natalidade e nos países desenvolvidos (norte) também se defende esse controle, porem isso não é posto em pratica. Isso se da pelo fato de que nos países do Sulexiste uma grande quantidade de pessoas mais consumo, principalmente da água, que é uma preocupação para o futuro, questões de espaço e de meio ambiente entram também no debate sobre o controle de natalidade, sem esquecer as questões sociais.

A familia sendo usada como objeto de comércio

Foto por : Marcio - Ruas de Juazeiro do Norte- CE

Considerações finais

Com tudo isso, vemos que é a família a base de todos os tipos de comportamentos dentro da nossa sociedade, algumas dando uma boa base emocional, com exemplos de honestidade, de princípios éticos, de respeito ao próximo, ao meio ambiente, incentivando os indivíduos a procura de equilíbrio espiritual fundamentado dentro de alguma religião, mas também temos o outro lado da moeda, famílias completamente desestruturadas economicamente, sem o mínimo controle de natalidade, sem planejamento de família, sem as mínimas condições de estrutura física e moral para seus filhos levando-os a serem ignorados e engolidos por todos os tipos de malefícios existentes no nosso mundo social. 

Por: Lívia, Márcio, Romão, Júlia, Rodrigo, Hewerton, Henrique, Clara e Rosana.