quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cultura de Massa x Indústria Cultural

Com o advento das tecnologias de comunicação em massa (jornal, rádio, televisão, internet), e de uma nova ordem mundial configurada em meados do século XX, a cultura de massa desenvolveu-se a ponto de encobrir os outros tipos de cultura anteriores e alternativos a ela. Antes, falava-se em cultura popular, contrariamente à cultura erudita das classes elitistas; em cultura nacional como constituinte da identidade de um povo; em cultura clássica como conjunto historicamente definido de valores morais e estéticos; e certo número de culturas que, juntas e interagindo, formavam identidades diferenciadas das populações.

A chegada da cultura de massa, entretanto, acaba por submeter as demais "culturas" a um conceito homogêneo e submisso. Essa nova cultura está diretamente ligada ao poder econômico do capital industrial e financeiro, pois tem porte global. A massificação cultural ocasionou em uma repressão às demais formas de cultura, de forma que os valores prezados se tornaram apenas aqueles compartilhados pela massa.

Os conceitos de “popular” e “popularizado” são completamente distintos se analisados no contexto da indústria cultural, além de completamente independentes, quando inseridos na indústria da cultura, visto que a intensidade da difusão de um bem cultural não depende mais de sua classe de origem para ter aceitação de outra. A cultura de massa leva as pessoas a um nível de consumistas, livres para consumir o que desejarem seguindo a lógica iluminista. Sendo assim, há a possibilidade de encontrar o “popular” (produto da cultura popular) que não seja popularizado.

Indústria cultural

É o nome que se dá a um conjunto de instituições e empresas que se valem da produção de cultura como principal atividade econômica. Quando se fala de produção cultural, inclui-se o rádio, a TV, revistas, jornais e meios de entretenimento em geral, que são operados de forma a informar, modificar hábitos, educar, etc. Tem a capacidade de alcançar a sociedade como um todo.



Indústria cultural no Brasil

A indústria cultural no Brasil, não é homogênea, devido a uma grande diferença entre as classes sociais. A desigualdade na divisão de renda, impossibilita que a sociedade de consumo que existe seja consistente.


Um dos meios de comunicação com maior poder de alienação da indústria cultural nacional é a televisão, onde na maioria das vezes são levados ao ar programas que não levam o espectador a refletir, no entanto o levam para um mundo utópico, fazendo-o sair da realidade, do seu cotidiano. As novelas são um grande exemplo disso, já que levam o público a desejar coisas materiais que estão acima de suas condições e totalmente fora da sua realidade.

No Brasil, os cálculos mais confiáveis indicam que o PIB Cultural contribui com apenas 1% da riqueza nacional.

Em abril de 2005 ocorreu em Salvador, na Bahia, um Fórum Internacional, que contou com o apoio da Unctad, do UNDP e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ali foi lançada a pedra fundamental do Centro Internacional das Indústrias Criativas, onde se concentrarão a pesquisa e os dados sobre o setor em todo o mundo.


‘Nós fazemos diferente’ é o conceito da campanha lançada pelo Brasil na Europa para aproveitar a Copa do Mundo de Futebol de 2006. A idéia foi implementada pela Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) na tentativa de fortalecer a marca nacional no mercado exterior. Entre outras iniciativas, a Apex busca novos mercados para os instrumentos musicais brasileiros que vendem pouco, mesmo sendo variados, bonitos e de boa qualidade.


Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_popular
http://analgesi.co.cc/html/t17614.html


(Por: Alana; Danielle; Emmerson; Giovânia de Alencar; Jéssica; Julianna; João André; Junior Duarte; Miguel e Sarto).


Um comentário:

  1. Eu resumo essa questao de consumismo de massa como "Maria vai com as outras"

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