A arte é o meio de comunicação do artista. É mais do que uma técnica, é o ápice da expressão pessoal.
O que fazer quando a arte perde o caráter individualista e passa a buscar um público utilizando elementos que fazem parte de uma cultura de massa e que fazem parte da vida cotidiana?
O movimento da arte pop coloca-se no cenário artístico e toma posição no fim da década de 50, recusando a separação entre arte e realidade, através da inserção de histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema.
Richard Hamilton constrói uma colagem de cena doméstica com o auxilio de anúncios retirados de revistas de grande circulação. Na cena, um casal se exibe juntamente com os atraentes e “fantásticos” objetos da vida moderna: televisão, aspirador de pó, enlatados, produtos em embalagens vistosas, etc. Os anúncios, mesmo não empregados dentro de seus contextos, são transpostos para a obra de arte, ainda guardando e carregando a sua real intenção: vender.
Ao aproximar arte e design comercial, o artista ultrapassa, propositadamente, as fronteiras entre arte clássica e arte popular, ou entre arte de nível e cultura de massa, chegando até mesmo a ser tida como lixo.
Para os críticos, Andy Warhol (maior figura do movimento de pop art), é aquele que degradou o movimento serio da arte, reduzindo-a a uma mercadoria como outra qualquer. Para os admiradores ele é o melhor desde Picasso.
Andy Warhol, nascido Andrew Warhola, redefiniu o cenário artístico apresentando-se como um artista multimídia, quebrando a barreira que diferenciava a alta e baixa cultura, utilizando produtos de supermercado, figuras de Hollywood, o melhor que a publicidade poderia oferecer.
“Artista é alguém que produz coisas que as pessoas não precisam ter.” (Andy Warhol)
Warhol exibiu um talento inédito e genuíno para a publicidade e provocação, emergindo do submundo onde estava inserido.
Seus últimos trabalhos datam de 1986 com a série de pinturas intitulada The Last Supper, baseados em Da Vinci e um revival do grande tema da pop art intitulado Ads que remetem aos trabalhos iniciais baseados nos apelos da publicidade e do consumo e nos objetos do cotidiano.
Em janeiro de 1987, não se sentia bem e internou-se no New York Hospital para exames e teve que submeter a uma cirurgia de vesícula, considerada rotineira. Durante o pós-operatório teve uma arritmia cardíaca e faleceu aos 59 anos de idade.
Podemos verificar que o conceito de arte, assim como quando, onde e como, mudaram partindo do conceito histórico e do cenário onde ela estava inserida. Assim entendemos as mudanças artísticas que o mundo teve e onde começou essa evolução. (?)
Por: Marciano, Laryssa, Fernando, Joelson, Fleriston
Adoro arte, pelo visto a turma tb curte. Galera, vocês lembram do meu comentário em sala sobre as referências? Pois bem... Temos aqui um exemplo: "Para os críticos, Andy Warhol (maior figura do movimento de pop art), é aquele que degradou o movimento serio da arte, reduzindo-a a uma mercadoria como outra qualquer. Para os admiradores ele é o melhor desde Picasso". Quem são esses críticos? Todos os críticos de arte disseram a mesma coisa sobre o Warhol? O mesmo pergunto sobre os admiradores. Quem são eles? A gente tem de tomar cuidado com essas cascas de banana chamadas generalizações!
ResponderExcluirA arte virou mercadoria, e nós os consumidores.
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