Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) aprovaram, em assembleia geral, estado de greve. Apesar de não terem optado pela greve, esta decisão significa que o sindicato dos professores pode deflagrar greve a qualquer momento.
Segundo a professora Graça Siriaco, presidente da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), não haverá aula somente nesta quarta-feira (27). Entretanto as manifestações continuarão em favor do movimento ‘SOS Uespi’ e a campanha salarial dos professores.
Segundo a professora Graça Siriaco, presidente da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), não haverá aula somente nesta quarta-feira (27). Entretanto as manifestações continuarão em favor do movimento ‘SOS Uespi’ e a campanha salarial dos professores.
Serão enviados documentos aos secretários de administração, planejamento e da fazenda, para uma audiência pública no dia 6 de maio, na Uespi. O Ministério Público também deverá comparecer à audiência. “Durante todos esses dias as aulas irão transcorrer normalmente. Mas esperamos que a comunidade se envolva em favor do movimento”, declarou Siriaco.
No dia 09 de maio haverá uma nova assembleia para decidir pela aprovação ou não da greve.
No dia 09 de maio haverá uma nova assembleia para decidir pela aprovação ou não da greve.
Disponível em: http://www.portalaz.com.br/noticia/educacao/216746_professores_da_uespi_decretam_estado_de_greve_na_instituicao.html
Como já é de costume, no Brasil, muitas instituições de ensino aderem a paralisações e greves. Mas, apesar desse fato se repetir com certa frequência, ele não ocorre por acaso. No caso das universidades públicas, como a citada na matéria (UESPI), é por falta de estrutura, professores efetivos e pela desvalorização dos profissionais (refletida no baixo salário). Analisando o fato pela visão da sociologia, pode-se explicar que os trabalhadores (professores e demais funcionários), a partir do momento que se tornam conscientes que estão sendo explorados pelo “patrão” (no caso, o governo), se organizam, por meio de sindicatos e questionam, por meio de manifestações, o que está sendo imposto a eles, se desprendendo assim da alienação (Marx). Pode-se se falar ainda, que a sociedade atual, está organizada de uma forma na qual todos os indivíduos estão interligados por meio das atividades que realizam (solidariedade orgânica – Durkheim), se um desses indivíduos deixar de cumprir com sua parte perante a sociedade, o sistema, por conseguinte, não irá funcionar corretamente. No caso das greves nas universidades, isso é bem perceptível. Se o governo deixar de cumprir com suas obrigações(pagar salários, dar estrutura de trabalho), os professores deixarão de dar aulas, e os alunos deixarão de freqüentar a universidade, prejudicando assim, todos os envolvidos na situação.
É uma cadeia ação/reação, mas eu não consegui compreender corretamente a que visão sociológica as greves citadas na UESPI estão ligadas.
ResponderExcluirEstão ligadas à luta de classe (Karl Marx), onde os professores brigam por melhorias nas condições de trabalho, bem como à solidariedade orgânica (Durkheim), pois a paralisação dos professores gera consequencias educacionais para os alunos que ficaram sem aulas. Ao lutarem por melhores condições os empregados se desprendem da alienação.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAs greves representam a revolução, o meio pelo qual as mudanças ocorrem. A luta de classes desfaz o estado de alienação dos empregados, os quais mostram aos empregadores que possuem força e poder para gerar mudanças, já que a produção depende da força de trabalho dos empregados.
ResponderExcluirA solidariedade orgânica é um meio de coerção social que é imposta aos indivíduos, quando há uma greve os indivíduos saem da solidariedade e acabam quebrando o sistema causando um estado de anomia, que pode ser verificado na greve dos professores. Ou não?
ResponderExcluirCompreendi, obrigada Alana.
ResponderExcluirPor nada ;D
ResponderExcluir