O termo buylling é algo que vem se tornando comum na sociedade contemporânea. Muitas vezes ele é usado para demonstrar o real significado do termo: usar de violência verbal, psicológica ou física contra alguém. Isto acontece devido a não aceitação do outro como ele é ou pelo simples fato de querer perturbar a vida daquele indivíduo. As mais afetadas por essas práticas são as crianças e adolescentes, no entanto, adultos também podem vir a sofrer deste problema. Outro ato comum é o emprego do termo para questões que não possuem tal comportamento em seu cerne. Recentemente, o buylling vem servindo de justificativa para cometer crimes ou chacinas, como o caso da escola de Realengo ou os crimes cometidos por estudantes em escolas e faculdades dos EUA e da Europa. O buylling é um problema que afeta nossa sociedade e que, para ser resolvido, deve induzir a uma campanha forte, na qual se possa trabalhar o tema, perpassando por todas as classes sociais.
Suicídio é outro termo que a contemporaneidade vem se acostumando a escutar. Para a maioria das pessoas, o suicídio é um problema individual ou, no mínimo, familiar. Concepção diferente possui Durkheim, que via o suicídio como um problema de toda a sociedade e que, ao estudar tal questão, classificou-o em três tipos: egoísta, altruísta e anômico. Nos últimos anos, o tipo de suicídio que mais vem sendo cometido é o “anômico”, no qual o indivíduo comete o suicídio em razão de um descontentamento com a sociedade.
A questão das greves tem uma longa participação na construção da história mundial. Uma das frases clássicas do Manifesto Comunista, livro de Marx e Engels, escrito em 1848, traz a seguinte reflexão: “A história de todas as sociedades até agora tem sido a história das lutas”. É comum vermos greves de trabalhadores reivindicando melhores condições de trabalho, principalmente no tocante à remuneração, a poderosos empresários em todo o mundo. Os trabalhadores sempre produzem muito mais do que recebem, e aí entra mais um conceito chave do pensamento marxista: a mais-valia, questão esta que origina todo o descontentamento dos proletários com a burguesia, fazendo surgir, assim, as greves. Já para Durkheim, a greve é uma maneira de quebrar a solidariedade, implicando, assim, em uma ruptura com o bem estar social. Desta forma, quando os juízes, por exemplo, quebram a solidariedade existente para com a sociedade e entram em greve, eles certamente provocarão problemas para todos os indivíduos que precisarem dos seus serviços, naquele momento.
Por Ruan Franklin.
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